Jairo LimaO vil incenso do poder,
A mais impregnar nas mãos,
Embriaga qualquer razão.
Apodrece a essência do ser.
O tornando outro ladrão,
Já enxergando de antemão,
Mais oportunidade de ter.
Julgando satisfação,
Na esperteza e na sensação,
De que não há melhor viver.
Mas lamenta o coração,
No silêncio do caixão,
Quão foi triste o conviver.
*Jairo Lima é membro da Academia Cabense de Letras
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