quinta-feira, 28 de março de 2013

CHARME E ATENDIMENTO PERFEITO

O Cabo de Santo  Agostinho e demais cidades da região podem se orgulhar de ter um Restaurante de primeira linha. O Restaurante NATRIELLI, localizado no Shopping Costa Dourada, Cabo de Santo Agostinho, tem instalações requintadas, um cardápio variado e de qualidade indiscutível, além da excelência em atendimento.

Além do excelente almoço, servido no modelo Self Service e a La Carte, o Natrielli tem o melhor Rodízio de Pizza da região, todos os dias, a partir das 17 horas. Comer bem, num ambiente da melhor qualidade, tem nome: RESTAURANTE NATRIELLI.

quarta-feira, 27 de março de 2013

RENASCER



Por DOUGLAS MENEZES*

É bom lembrar: Páscoa é renascer. Buscar na vida uma manhã onde o sol não se ponha nunca. No amanhecer os pássaros cantam todos os dias, mas o canto parece inédito, não repetido, sempre novo.Nos versos do poeta nordestino, a manutenção da chama que é a vida, essa celebração que faz o milagre acontecer quando menos esperamos, aliviando o fardo da existência sofrida e desesperançada. Nascer de novo é nascer duas vezes ou mais. Disse o poeta: ”O entardecer é bonito; mas belo mesmo é o amanhecer, pois coisas novas podem acontecer.”
Esse é o momento. Não o do paraíso consumista, da obrigação do peixe e do ovo de páscoa. Nem das solenidades coletivas dos templos repletos, muitas vezes mecânicas, superficiais até, rotineiras, para marcar uma data apenas. Mas o momento individual, reflexivo, onde você estará somente com você. Ao mesmo tempo sozinho e pensando nos outros. A busca da luz em meio às trevas. A cura da embriaguez do vinho amargo do orgulho, da soberba, da opressão, do egoísmo que embota os sentimentos bons. Renasçamos para, mesmo com os defeitos que levaremos até à morte, sejamos um pouco melhores.
Na visão pós-moderna, a Páscoa tornou-se um grande feriado turístico, onde a Paixão transformou-se em algo rentável, fonte de riqueza para empresários e divertimento para pessoas em busca de lazer.
Então, o espírito do nascer de novo deveria ser retomado, no sentido de entendermos bem o sacrifício DELE.
É preciso um renascimento da consciência, alcançando todos os ângulos da vida, notadamente aquele que trata das injustiças, das condições existenciais degradantes de grande parte da humanidade: os desprovidos de tudo. As eternas vítimas de uma ordem desumana e hipócrita.
Comamos o peixe e o chocolate, bebamos do vinho, sem, no entanto, esquecermos daqueles que nada disso possuem.
*DOUGLAS MENEZES é professor, poeta e escritor – Cabo de Santo Agostinho – PE

PÁSCOA: O RENASCER



Antonino Oliveira Júnior

Infelizmente, as comemorações cristãs tomam um rumo mercantilista, como produto do marketing comercial, que se aproveita para vender produtos supérfluos e que nada têm a ver com os momentos que se comemora.
Assim acontece com o Natal, quando o nascimento de Jesus tem, a cada ano, menos importância que o papai noel. Dessa forma, o apelo comercial dos presentes e das ceias natalinas, exploram e, na maioria dos casos, deixa a maioria da população endividada, esquecendo de viver a importância do nascer do Cristo. Viramos escravos da Mídia e nos embelezamos e procuramos nos fartar de coisas materiais que em nada lembram o Homem simples que nascia naquela data.
Não menos alienante tem sido a Páscoa, com o apelo comercial e a massificação da Mídia desviam as pessoas do verdadeiro olhar que deveria jogar sobre este momento. Na maioria dos casos, os ovos de chocolate, as guloseimas do almoço, as garrafas de vinho, desviam o olhar da população para o relevante fato da Ressurreição do Cristo. Este, sim, é o verdadeiro sentido da Páscoa, quando Jesus   mo0rreu crucificado e renasceu com a Páscoa.
Quantos entendem que ali Jesus estava falando para o mundo que o amor supera a violência? O simbolismo do renascer de Jesus está, justamente, na mensagem que Ele nos deixava da vitória do amor sobre a violência, sobre o ódio e sobre as injustiças.
Comemoramos muito pouco o Seu nascimento. Até choramos um pouco a Sua morte na cruz, porém, esquecemos da grande comemoração que deveria ser feita pelos cristãos: A PÁSCOA, A RESSURREIÇÃO DO CRISTO, O RENASCER DO AMOR, A VITÓRIA DA VIDA SOBRE A MORTE.

sábado, 16 de março de 2013

DANÇAS POPULARES

A partir de terça-feira, a atriz e dançarina Viviane Souto Maior promove o Trocadilho: I  Encontro Prático e Teórico de Pesquisa em Danças Populares. O evento, com entrada grátis, conta com a participação de artistas-pesquisadores, como Helder Vasconcelos, Maria Acserald, Roberta Ramos, Tainá Barreto Valéria Vicente e Lineu Gabriel.

No dia 20, quarta-feira, haverá a Aula-Espetáculo  "Fervo Frevo". com Viviane Souto Maior.

O evento acontece no centro Cultural Correios, no Recife Antigo.

TUA FORÇA



Antonino Oliveira Júnior


Apenas achei que dominaria
e quis mandar e ditar
o caminho da luz,
a direção do olhar.
A tua cor escrava,
teu olhar tão menino,
teu sorriso de onze anos
derramou-se no mar
e mostrou a mulher escondida
que veio de longe
com a força dos pés,
pelo grito de guerra
Zumbi ! Ganga Zumba !
dominou, venceu,
prendeu-me o olhar,
perdeu-me a razão,
arrastou-me na relva,
derrotou-me no amar.

ESSA CRÔNICA VONTADE DE DIZER


                                            
                        
                                                        DOUGLAS MENEZES*

 Desejo de dizer sempre. Busca de luz pela palavra que teima em ser difícil. Quero cantar uma coisa que não sai porque a vida não deixa. Procura de um otimismo cá dentro existente, mas conflituoso, pois a existência é antítese: ilusão não entender isto. Bem ou mal convivem e não temos o direito de negar pra ninguém. Ir e voltar. Ofender pedindo perdão logo adiante.  “Existirmos a que será que se destina?”. Poeta fala coisa que queremos dizer e não sabemos como, ele sabe mais que os racionais, os pragmáticos de plantão.
  Não à toa que alguém falou ser a Literatura mais coerente que a vida. Coerência própria, interna: a Arte não nega nem a fantasia, o sonho, o mágico; nem a realidade mais concreta desse mundo. Não insana a loucura. Insanidade maior essa briga por espaços, por dinheiro, desenfreada. Poder pelo poder. Sujeira disfarçada. Gentilezas artificiais dessas figuras pegajosas, de cumprimentos leves, macios, falsos por demais. Corra desse: fala mansa, sempre resolvendo tudo, artificial humildade, oportunista em tudo, no entanto: Terra cheio dessa gente que faz da hipocrisia a marca da existência.
   Marinita, não. Diz o que quer entre uma merenda e outra e sempre expressando verdade. Verdade dos humildes sem mãos macias, calejadas de honestidade. “Sou um atleta sexual, Marinita”. A merendeira não perde o ritmo: “Só gosto de mentira quando eu conto”. Não me ofende, Marinita. Pois ali, pureza; pois ali, sinceridade; ali, amizade que os títulos, os cursos e os livros, aos montes, não trazem. Não de graça que loucos bons, feito Manuel Bandeira e o Buarque Francisco gostavam e gostam tanto desse povo simples. Gente que faz a história da vida.
   Ah, essa crônica vontade de dizer. Letras no lugar do som da voz. Tão tímida que não emite quase ruído. Esse cuidado covarde no falar da boca. Essa coragem de dedos e mente, porque expressar é preciso. Cabeça pior se não engendrar frases e períodos, mesmo que poucos leiam e aumente a ilusão de que isto serve para alguma coisa.
   Madrugada tão alta. O calor da existência aparece devagar, como os gestos calmos de Débora, lembrando dia que chega. Os dedos não têm sono, mas querem terminar esse pedaço apenas. Pois sei, vida afora, até a morte, não vai cessar nunca, haja o que o houver , essa vontade crônica de dizer.

*Douglas Menezes é da Academia  Cabense de Letras
  










         

quarta-feira, 13 de março de 2013

MUIÉ SIM SINHÔ




Pr. Adriel Henrique
As histórias, as experiências e os ensinamentos que as mulheres vêm passando ao longo dos séculos vêm sendo registradas na literatura, na pintura e na música. A literatura bíblica é um capítulo a parte, pois neste tipo de literatura temos relatos emocionantes de mulheres ousadas, determinadas e capacitadas. Porém gostaria de começar refletindo através da música, pois, como canta Benito Di Paula: “Agora chegou a vez, vou cantar. Mulher brasileira em primeiro lugar. Norte a sul do meu Brasil caminha sambando, quem não viu mulher de verdade, sim senhor. Mulher brasileira é feita de amor”. A fórmula do amor nós faz ver porque as mulheres superam e suportam tantas coisas. A mulher cabense está entre as mulheres de verdade, ela é muié sim sinhô.
            Na Música Popular Brasileira temos canções que relatam o cotidiano das mulheres, denunciando a injustiça, a violência, a desigualdade que elas sofrem. Temos ouvido através das melodias a exposição da maneira deprimente como são tratadas, passando pela maneira como são protegidas ou simplesmente enaltecidas. No cancioneiro popular brasileiro cantamos: “Olé, mulé rendeira, olé mulé rendá”; “Mas felizmente, Deus agora se alembrou, de mandar chuva, pra este sertão sofredor, sertão das mulé séria”. Sim, elas são sérias e trabalhadoras. Na obra Os sertões de Euclides da Cunha, ele diz que: "O nordestino é, antes de tudo, um forte". Já a canção diz: “Paraíba masculina muié macho, sim sinhô”. A mulher nordestina, esta sim, tem sido a representação da verdadeira força. Pois o homem vem fugindo diante da seca devastadora, como denuncia a canção. Já a mulher, esta sim, é forte, pois continua cuidando da terra, dos filhos, de si mesma e das outras mulheres. Ela leva a vida adiante.
Elza Soares retratou (e retrata) a dureza da vida das mulheres, principalmente as nordestinas quando canta: “Lata d'água na cabeça, lá vai Maria, lá vai Maria. Sobe o morro e não se cansa. Pela mão leva a criança, lá vai Maria. Maria lava a roupa lá no alto, lutando pelo pão de cada dia. Sonhando com a vida. Do asfalto que acaba que morro principia”. Além de cantar ela ora assim: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”. Infelizmente ainda hoje os homens continuam sendo egoístas e ingratos com aquelas que têm sido o seu sustento e suporte. Eles ainda cantam: “Bota a água pra ferver, pego muito cedo, meu trabalho é pra valer. Hoje a minha vida é um osso duro de roer. Vivo só pensando, só pensando em te esquecer. Vivo me jurando que não quero mais te ver. Vivo só sonhando numa vida sem você”. Ora o trabalho doméstico é pra valer, sim sinhô. Pois é, depois de tudo o que as mulheres fazem por estes, eles as desprezam. Como diria minha amiga Helivete: “Estes homens são uns éguas mesmo”.
            A mulher também está representada na canção “Cotidiano” de Chico Buarque. Confira: “Todo dia ela faz tudo sempre igual. Me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã. Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar e essas coisas que diz toda mulher. Diz que está me esperando pr'o jantar e me beija com a boca de café. Seis da tarde como era de se esperar ela pega e me espera no portão diz que está muito louca prá beijar e me beija com a boca de paixão. Toda noite ela diz pr'eu não me afastar. Meia-noite ela jura eterno amor e me aperta pr’eu quase sufocar e me morde com a boca de pavor”. Se assim ela faz, é porque ama profundamente. Esta mulher é um sonho, ela é a mulher que o homem deveria querer.
Capiba sempre ouvia dizer que:“Numa mulher, não se bate nem com uma flor. Loira ou morena, não importa a cor, não se bate nem com uma flor. Já se acabou o tempo que a mulher só dizia então: - Chô galinha, cala a boca menino. - Ai, ai, não me dê mais não”. Infelizmente elas ainda dizem: “Ai, ai, não me dê mais não”. Se não dizem é porque que estão mortas. Ou porque ainda existem homens que ouvem o que Capiba ouvia.
            Em briga de marido (homem) e mulher (esposa) ninguém mete a colher? Eu digo que devemos sim, nos meter na esperança de que ela não cante mais: “Ai, ai, não me dê mais não”. Ou podemos fazer como um grupo de mulheres, moradoras de um dos morros da cidade do Recife, que quando na vizinhança tem alguma mulher apanhando do marido, elas simplesmente pegam seus apitos e se reúnem em frente à casa em que está ocorrendo a violência e ficam apitando até que ele pare. Desta forma elas denunciam e não se calam. E disse Deus: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que lhe auxilie e lhe corresponda”. Precisamos resgatar este propósito. Ou então oremos para Deus mande para as que vêm sendo violadas um homem que lhe auxilie e lhe corresponda como Deus quer. Amém?

segunda-feira, 11 de março de 2013

UM CONTO SOBRE LOUCURA E SOLIDARIEDADE


                                     

                                               DOUGLAS MENEZES*

   O universo literário de Guimarães Rosa é marcado pela singularidade e, ao mesmo tempo, por uma postura de um tradicional contador de histórias. Nele, o revolucionário convive com o passadismo, com o provincianismo dos sertões das Minas Gerais. E isto se dá claramente no conto “Soroco, Sua Mãe, Sua Filha”.
    A estrutura narrativa é conservadora, numa história com começo, meio e fim,  além da característica típica de um conto: um único conflito próximo do desfecho. O narrador, heterodiegético, onisciente conduz a história de modo linear, na medida em que há uma sequência cronológica, levada até o final da história.
   Mas, a partir daí, começamos a observar os elementos inovadores e próprios das construções literárias de Guimarães Rosa. A temática se apresenta comum: a loucura como “gancho” no fazer artístico. O assunto, a ida das duas mulheres, mãe e filha de Soroco, ao hospício, não expressa  novidade, nem a presença da personagem sobre a qual gira todo o conto que, diga-se de passagem não consideramos redonda e sim, menos plana que as outras. Na verdade, o elemento humano emoldura o  conteúdo do texto. O que se quer chamar a atenção em termos de algo diferente em Soroco, Sua Mãe, Sua Filha são os aspectos ligados à linguagem: presença forte de neologismos, como “humildoso, “brutalhudo”, entre outros; o regionalismo evidente: “ O povo caçava um jeito”, “Para o pobre, os lugares são mais longe”.
     É interessante notar algumas construções frasais na ordem indireta, o que confere um tom poético: “ Em mentira, parecia entrada em igreja”. O poético está no fato de que a imagem figurada indicando que a cena se assemelhava a um casório é logo colocada como mentira, algo só aparente.
     O núcleo dramático do conto, podemos dizer o clímax do conflito, não está na expectativa da ida das duas mulheres ao sanatório em Barbacena, isto é uma preparação para o verdadeiro ápice conflitante do texto. O surpreso, o criativo em termos de conteúdo está no enlouquecimento de Soroco. A ausência da mãe e da filha, os únicos entes da personagem principal, nos leva a duas interpretações: uma, determinista, naturalista, a predisposição congênita a certas doenças, a loucura, por exemplo; a outra, de cunho humanístico: as ausências, mesmo de quem nos aperreia, doem mais. A solidão pode levar à loucura também. Mãe e filha distantes tornam a vida insuportável.
     Outro fato que nos chamou a  atenção, diz respeito ao final do conto, quando observamos dois elementos interessantes: a solidariedade da população para com Soroco, desde o início, mas sacramentada quando da sua loucura, ao acompanhá-lo na cantiga e em romaria; outra leitura que fazemos do desfecho da história se refere `loucura coletiva,  a predisposição de todos, no sentido de serem iguais aos três, que enlouqueceram.
    Notamos, também, que o ritmo lento da narrativa lembra um velório, um acompanhamento fúnebre, um réquiem, uma música triste em tom menor. Uma visão apocalíptica, melancólica, mostrando que não só os versos se ligam à música: a sonoridade pode estar em qualquer texto literário.
     Por fim, a evidente universalidade do conto. Do particular se discute encontrável em qualquer lugar do planeta, pois a vida pulsa, seja numa aldeia do interior nordestino ou numa megalópolis. Os problemas existenciais do homem não possuem residência fixa.

*Douglas Menezes é da Academia Cabense de Letras.


domingo, 3 de março de 2013

UM CANTO EM SURDINA

Gabriel Dourado


Cidade de minha infância,
dos meus sonhos de rapaz,
dos meus primeiros amores
- dize-me agora,
aonde vais?

Cidade quase sem ruas,
apertadinhas demais,
cidade das boemias,
dos verdes canavoais,
(como aquelas nunca mais...!)

Terra do meu romantismo,
dos engenhos patriarcais,
do São João de seu Zumba,
das loas de Inácio Pais,
das glosas de Mergulhão,
Chico taboca e Caju,
de seu Vigário sem croa
dos coqueiros de Gaibu.

Cidade das serenatas,
das cantigas ao luar,
cidade de tanta história
sem nenhuma prá contar...

Cidade da minha infância
dos verdes canaviais
- Minha cidade querida,
dize-me agora,
aonde vais?

NO CABO DE SANTO AGOSTINHO

José _Plech Fernandes


Lançando o olhar do espírito eo levante
-remora Pátria mística da Lenda-
vejo singrar a Igara-açu farfante,
que, do Brasil, abriu a ignota senda.

Vejo a maruja, o intrépido Almirante
e a  Cruz de Cristo, em sangue, por legenda,
na Bandeira das guinas tremulante,
como a  sangrar a exótica oferenda.

Vejo no embate, ânimo esforçado,
o vigor de quem soube fecundar
a inacessível glória do passado...

E na cena fugaz do meu cismar
eu me suponho um bugre aparvalhado
ante a estranha visão que rasga o mar.

AO CABO DE SANTO AGOSTINHO

Israel Felipe*


Santa Maria da Consolação
foste para o espanhol sem esperança.
Depois Santo Agostinho a salvação
do luso que nos trouxe a segurança.

do Nordeste brasileiro
és o primeiro do Atlântico
que o marujo timoneiro
fêz-te evocar belo cântico.

Mais tarde veio o belga usurpador
muito arrogante e muito sanguinário,
um movimento assaz libertador
achou no povo revolucionário.

Sempre olhando pro levante
permaneces mudamente
haja tempestade uivante,
ou do mar calma somente.

De muitos destemidos marinheiros
as batalhas tem visto memoráveis
nas quais heróicos luso-brasileiros
venceram sempre gringos miseráveis.

Guarda fiel desta nação
de justiça e liberdade,
conquistadas com ação,
com ânimo e brasilidade.

*Israel Felipe é o autor do livro História do Cabo