Entre
silêncio e sombra se devora
e em longínquas lembranças se consome tão longe que esqueceu o próprio nome e talvez já não sabe por que chora
Perdido
o encanto de esperar agora
o antigo deslumbrar que já não cabe transforma-se em silêncio por que sabe que o silêncio se oculta e se evapora
Esquiva
e só como convém a um dia
despregado do tempo, esconde a tua face que já foi sol e agora é cinza fria
Mas vê
nascer da sombra outra alegria
como se o olhar magoado contemplasse o mundo em que viveu, mas que não via. |
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
SONETO PARA GRETA GARBO
Carlos Pena Filho
TODOS MO CINEMA
Participando do 40º Congresso da ABAV e Feira de Turismo das Américas, no Rio de Janeiro, semana que passou, conheci de perto interessante Programa da Prefeitura do Rio, o CINEMA PARA TODOS. No Programa, os alunos e Professores das Escolas da Rede Municipal e funcionários da Prefeitura, recebem tickets que lhes dão o direito de assistirem filmes brasileiros em exibição na cidade, pagando apenas R$ 3,00, com a Prefeitura subsidiando o restante do valor dos ingressos às Salas exibidoras.
Muitas vezes as pessoas ficam perguntando o que é Políticas Públicas de Cultura. Está aí um dos exemplos: o dinheiro do povo volta para a população em forma de incentivo para que o povo goste de cinema, que goste do cinema brasileiro, que tenha uma diversão sadia e instrutiva e, ainda, complementa a renda dos produtores ao subsidiar os ingressos.
DE BREGA A CULT
Douglas Menezes*
Recentemente a Rede Globo incluiu na trilha sonora
da novela Gabriela a música do cantor Fernando Mendes “Você não me Ensinou a te
Esquecer”, canção que já fora trilha musical do filme Lisbela e o
Prisioneiro, baseado na obra do grande escritor Osman Lins. Música
classificada como brega romântico há trinta anos, desprezada pela
intelectualidade brasileira que curte MPB de qualidade, foi sucesso à época na
voz do seu autor Fernando Mendes. É interessante notar como o conceito do
brasileiro médio muda de acordo não só com o passar do tempo, mas pela presença
de quem “apadrinhou” o novo elemento cultural.
Pois bem, O “monstro Sagrado”, com inteira justiça,
da música brasileira Caetano Veloso resolveu dar uma roupagem nova à música.
Deu um tom mais dramático à canção, incluindo uma instrumentação de nível
inquestionável. O resultado foi novo sucesso da música, com algo que impressiona:
sua inclusão no repertório da MPB de bares e emissoras de rádio, junto a
Djavan, Chico, Gal, Betânia, o próprio Caetano,
entre outros, incluindo aí, o público jovem, com menos de trinta
anos. Quer dizer, o que não possuía valor antes, passou a ser “nata” da música
romântica brasileira de qualidade. Mostrando que os mitos realmente
são intocáveis, gerando verdades nunca questionáveis, pois já se disse demais
versos como estes: “ Não vejo mais você faz tanto tempo/ Que saudade que sinto
; De olhar nos seus olhos sentir seu abraço/ É verdade eu não minto...”. No
entanto, “Você não me Ensinou a te Esquecer”, retornou ao pódio do sucesso,
inclusive por parte do público mais exigente, a ponto de a TV colocá-la na
trilha de bom gosto da nova versão do romance de Jorge Amado, junto a obras
consagradas de Djavan, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Moraes Moreira e Dorival
Caymmi.
Aliás, Caetano Veloso é pródigo, ao longo de
carreira, em despreconceitizar aquilo que é visto quase como tabu em nossa
sociedade conservadora. Na música, fez isto, também, com Coração Materno, de
Vicente Celestino e Sonhos, de Peninha, mostrando que, às vezes, é
tênue a fronteira entre o culto, de sentido elitizante, e o popular, naquilo
que o povo assimila como sua cultura.
*Douglas Menezes é escritor, professor
de Língua Portuguesa, pós-graduado em Literatura Brasileira e em Leitura,
Compreensão e Produção Textual pela UFPE, membro da Academia Cabense de Letras.
FESTIVAL DE TEATRO DE IGARASSU
Ganga meu Ganga, o Rei - foto: Pedro Portugal
Já estão abertas as inscrições para o 4º Festig –
Festival de Teatro de Igarassu, que acontecerá neste município da Região Metropolitana do
Recife, distante 30Km da capital, de 30 de novembro a 09
de dezembro de 2012, numa realização do Grupo Teatral Ariano Suassuna e
incentivo do Funcultura. Podem se inscrever, até o dia 02 de novembro,
espetáculos de todo o Brasil nas linguagens do teatro para a infância e
juventude, para adultos, de rua ou de formas animadas. Por não ser uma mostra
competitiva, o festival entregará a cada grupo troféu de participação, com o nome
da homenageada do evento, a atriz e diretora Geninha da Rosa Borges, “A Dama do
Teatro Pernambucano”, e certificado, arcando ainda com alojamento, alimentação
e cachê a negociar com as equipes participantes.
Para se inscrever é preciso preencher ficha de inscrição,
anexada com todos os requisitos solicitados pelo regulamento em projeto, e
enviá-la para o endereço: Escola Santos Cosme e Damião (Grupo Teatral Ariano
Suassuna) – Av. Joaquim Nabuco, nº 222,Centro, Igarassu/PE, CEP: 53610 070. As
sessões dos espetáculos acontecerão no Centro de Artes e Cultura Poeta Manoel
Bandeira, já que a cidade ainda não possui um teatro oficial, ou praças e ruas
de Igarassu, com possibilidade de apresentações especiais nas escolas
municipais ou estaduais da região. Maiores informações com a produtora cultural
Albanita Almeida – Tel. 8765 6633 ou 3543 1367. As três primeiras edições do
Festig foram sucesso absoluto de público. O regulamento e ficha de
inscrição podem ser adquiridos no endereço eletrônico festig.blogspot.com.br
O Grupo Teatral Ariano Suassuna comemora 12 anos de atividades em 2012.
domingo, 21 de outubro de 2012
A SAGA DE UMA CAMINHADA HERÓICA
Antonino Oliveira Júnior*
*Antonino Oliveira Júnior é membro da Academia Cabense de Letras
Nasci no agreste,
pequenino, frágil,
mas corajoso.
Ainda um pequeno filete,
recebi pisadas
e ameaças diversas,
mas segui adiante,
tomando corpo,
criando brilho próprio,
encantando as cidades por onde passei.
Segui meu curso
em busca de novos ares,
na ânsia de chegar ao litoral,
de me entregar ao mar,
como todo aquele que deixa o árido
em busca do frescor tropical.
A caminhada da felicidade
tornou-se dolorosa
e chorei,
sofrendo as dores da tortura,
da falta de ar, da vida se esvaindo,
fugindo de mim.
O chegar à cidade tornou-se um sofrer,
uma certeza que o mal estava a caminho:
espumas tóxicas, dejetos humanos,
lixo contaminado matando meus frutos...
Que dor horrível!
Os peixes, coitados, morrendo afogados...
Que dor horrível!
Pessoas morando pertinho de mim,
suspensas em varas, distantes da vida...
Mas eu sigo a viagem,
mulheres guerreiras, pedaço homem, pedaço mulher,
lavando as roupas, cantando cantigas alegres
em rostos felizes que escondem a tristeza
da alma que teima viver diante da morte...
Aqui, acolá,
crianças brincando em gritos e risos,
Inocência, pureza,
sem ver a sujeira que eu carregava;
Levo doenças, sofrimento e até a morte.
A canoa vai,
A canoa vem...
O homem olha triste para mim
e não entende...
sua vida está ali...
A minha agonia
é a fome dos seis,
dos sessenta, dos seiscentos.
O peixe afogado,
o pescador sem sorriso,
as crianças com fome...
Que dor horrível!
A espuma amarela
A cor da doença,
Prenúncio de morte...
E eu sigo a viagem,
quase não respiro
e tento (em vão) limpar-me com lágrimas...
O mangue!!!!
Tenho que ali chegar vivo,
ajudar a nascer novas vidas
de peixes, crustáceos, de plantas...
Estou chegando,
muito fraco, ofegante,
mas chegando,
levando espumas amarelas,
esgotos humanos,
restos de fábricas...
Reencontro mulheres guerreiras,
pretas da pele e do mangue;
mulher e mangue se abraçam...
Estou feliz...
Ainda que muito ferido e abatido,
levei a vida
ao mangue que resiste,
à mulher que teima em viver;
E vou um pouco mais além...
Que alegria!!!
Vejo o mar,
sinto a brisa tropical,
chego fraco, abatido,
ajoelho-me diante do mar
tão forte, tão imponente, tão envolvente...
Estou chegando mais perto
e volto a lembrança lá atrás...
As casas suspensas em varas,
o triste olhar do pescador,
a espuma amarela,
os dejetos,
os peixes afogados,
as mulheres guerreiras,
o mangue tinhoso...
Não há tempo para nada...
Estou sendo tragado...
Estou sendo engolido...
Cheguei ao final,
estou maior,
Virei infinito...
agora sou Mar...
*Antonino Oliveira Júnior é membro da Academia Cabense de Letras
sábado, 20 de outubro de 2012
DA ALMA À METALINGUAGEM
Douglas Menezes*
Há trinta anos ouvi, encantado, pela primeira
vez ,a música “As Vitrines” de Chico Buarque. Algo me dizia que por trás da
aparente simplicidade, da melodia fácil de ouvir e de tocar ao violão, e dos
versos com palavras simples, havia um estranhamento típico de uma obra
literária e musical de valor.
Pois é
verdade ser o banal, o comum elemento básico a ser transformado num texto de
qualidade. E a história de um homem acompanhando uma mulher pelas ruas da
cidade, seguindo-a como a persegui-la não
seria nada que chamasse a atenção como um acontecimento diferente. Mas
Chico é gênio, e gênio é aquele que faz do trivial alguma coisa singular.
Música
tema de uma novela da rede Globo, “As Vitrines” passou, pelo menos, seis meses
na mídia nacional e, embora popular, não chamou a curiosidade do público para
os seus aspectos mais criativos.
Comecei, então, a sentir uma atração
crescente sobre a melodia e a letra dessa música, um dos belos momentos da obra
de chico – difícil é encontrar um que
não seja belo. Na verdade, o primeiro aspecto curioso da obra diz respeito ao
distúrbio psicológico do eu lírico: um voyeur. Um obsessivo perseguidor da
amada. Tara recheada de imagens poéticas belíssimas, como ao final da música,
quando o perseguidor, quase vencido declara: “Passas em exposição/ Passas sem
ver teu vigia/ Catando a poesia / Que entornas no chão”. E toda a música é um
jogo de espelhos pela cidade, num constante ir e vir obsessivo. O mundo
conturbado do personagem narrador é exposto por expressões que mostram o
desequilíbrio existencial, a confusão de sua mente expressa por imagem textual
que liga conteúdo e forma: “Na galeria, cada clarão/ É como um dia depois de
outro dia/ Abrindo um salão...” . E esse descompasso fica claro em verso
anterior ao citado, quando a forma, de novo, serve ao conteúdo
confuso do comportamento do voyeur: “Nos teus olhos também posso ver/ As vitrines te vendo passar”. As vitrines
adquirem comportamento humano, personificação confirmando a visão distorcida da personagem, a mente
embotada, sem comando razoável, numa imagem colorida e poeticamente perfeita . Interessante notar que, a todo momento, o
eu-lírico busca um diálogo com o objeto do desejo, sem conseguir, no entanto:
“Olha pra mim,/ Não faz assim,/ Não vai lá não...”. ao tentar a
interlocutora, sem conseguir, ele acentua
seu monólogo, sua solidão total,
que de resto é a soledade do homem da cidade grande.
Mas não para por aí, a genialidade de Chico.
Ao colocarmos o poema à frente de um espelho
uma parte dele se transforma numa outra poesia. Texto projetando outro
texto, metalinguagem pura. Observe que o reflexo do poema original se
transfigura
Em outro:
“Ler os letreiros aí troco/ Embaçam a visão marinha/ Na alegria”, indo aí até o final, como se
dentro do espelho houvesse uma outra realidade, distinta da concreta.
Por fim, na gravação original, ao ouvirmos o
último verso, o arranjo expressa sons que nos remetem a palavras despencando,
diluindo-se, como um brinquedo infantil formado por letras jogadas ao chão.
Tudo, pura obra de arte.
*Douglas Menezes é Poeta, escritor e membro da Academia Cabense de Letras
LEOMETÁFORA - TALENTO MULTIUSO
Hugo Leonardo Muniz, o Leometáfora
"Estou tentado a fazer da minha vida um clichê. Todo mundo acha que precisa fazer algo fantástico, perfeito, original. Eu só queria viver um amor verdadeiro. Bem óbvio mesmo! Bem em carne viva! Sem enfeites, sem alforjes, sem grandes surpresas. Mas o comum não encanta, não é? O normal não agrada? E neste caos aonde se aprende tão pouco e se sabe tanto, tinha mesmo que dar nisso. Pois é! Então! Eu sou assim! Prefiro viver um amor clichê, porque, afinal, tem gente que espera demais e, no fim, se conforma com tão pouco..."
O texto acima é do talentoso Hugo Leonardo Muniz, Leometáfora, mais um nome multicultural no universo das artes do Cabo de Santo Agostinho. Além de escrever bons textos, Leometáfora é músico, compositor, excelente fotógrafo e cineasta.
WILLIAM SANT'ANNA DIRIGE "AMADEUS MOZART"
Wolfang Amadeus Mozart
Williams Sant'anna foi o escolhido para ser o Diretor Cênico da Opera DON GIOVANN, de autoria do célebre Wolfang Amadeus Mozart, um Projeto assinado por Mary Ruth Gomes aprovado pelo FUNCULTURA. Será mais um desafio para Williams Sant'anna exercitar seu talento.
Williams Sant'anna, além de Diretor, é arteeducador e ator, destacando-se nos palcos em diversos papeis, a exemplo de Palhaços e Auto da Compadecida.
UM POEMA NOVO COM QUARENTA ANOS
Poeta Juareiz Correya
Ao completar quarenta nos, o poema Americanto Amar América será lançado em 3 Dimensões (ebook), com o texto original em Português (Juareiz Correya), tradução para o espanhol pelo professor e popeta mexicano Alberto Vivar Flores, e desenhos em quadrinhos pelo artista plástico pernambucano Roberto Portella.
domingo, 14 de outubro de 2012
COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ
Antonino Oliveira Júnior.*
Às
vezes nem sei o que sinto,
Se
é ciúme ou raiva;
Tu
, que me tens de tanto tempo
Te
entregas a aventuras,
A
coisas passageiras;
E
sinto raiva
Quando
te vejo amorosamente caída
Em
braços sem ternura;
Quando
te entregas
A
quem te usa e depois te descarta.
O
ciúme fere-me a alma
E
uma lágrima morna rola em meu rosto
E
eu sofro,
Como
quem vê distante um grande amor;
E
relembro todos os nossos momentos
Na
quietude de tempos outros
Das
juras de amor eterno, da cumplicidade;
Não
gosto de ver-te assim, como estás...
Sinto
raiva de quem te machuca
E,
ainda que, morto de ciúmes,
Queria colocar-te todinha em meu colo
E falar
baixinho ao teu ouvido:
“Ah,
minha cidade,
Como
é grande o meu amor por você!”
UMAS E OUTRAS: LIÇÃO DE HUMANIDADE
Douglas Menezes*
Faz mais de quarenta anos que Chico Buarque gravou a
canção Umas e Outras e, apesar do tempo, ela continua com a mesma atualidade
humana da época em que foi lançada. Ali, Chico, um artista ainda em
busca de afirmação e já tendo problemas com a censura da ditadura militar,
mostrava ao país a tendência de uma obra tão vigorosa artisticamente como
igualmente forte em relação ao conteúdo humanístico. Além disso, confirmava ao
Brasil que sua música não se detinha apenas a questões políticas, mas que
abrangia o humano, naquilo que os seres têm de mais importante: o sentido da
existência aqui na terra.
O encontro de uma freira e uma prostituta numa rua da cidade é um dos
pontos altos do fazer musical do compositor carioca. E a possível antítese
contida no poema, paradoxo mesmo, dilui-se, no desenrolar do texto, à
medida em que a identidade entre as duas se afirma: ambas sofrem com
as frustrações da existência. Ambas olham-se com o mesmo olhar que a vida vazia
e angustiada trouxe para elas: “ O acaso fez com que essas duas / Que a sorte
sempre separou/Se cruzem pela mesma rua, olhando-se com a mesma dor”.
Na música, a evidência de que nas duas não existiu escolha. O recato forçado da
religiosa, “Se uma nunca deu sorriso, que é pra melhor se
resguardar”, corresponde, também, ao sorriso artificial da prostituta, “Se a
outra não tem paraíso,/não dá muita importância não / Pois já forjou seu
sorriso / E fez do mesmo profissão”. O destino traçou para as mulheres o elo de
ligação que faltava para que tivessem algo em comum: a vida é um fardo pesado
para carregar e trata de juntar a todos numa mesma dor.
Assim, a infelicidade não escolhe a quem “contemplar”. A religião, na verdade,
é vista como uma fuga. O paraíso é algo incerto e talvez infernal, já que o
“céu” não foi uma opção individual, mas vindo de fora para dentro, arrastando,
tormenta sem fim, qualquer possibilidade de uma vivência feliz aqui no plano
terreno. As duas, vítimas do todo social. As duas vendendo-se para poder
suportar o viver. E cada uma a seu modo: “E toda santa madrugada / Quando uma
já sonhou com Deus/ A outra triste namorada / Coitada, já deitou com
os seus”.
*Douglas Menezes é escritor, professor
de Língua Portuguesa, pós-graduado em Literatura Brasileira e em Leitura,
Compreensão e Produção Textual pela UFPE, membro da Academia Cabense de Letras.
sábado, 13 de outubro de 2012
BEIJO NO ASFALTO ESTREIA
O BEIJO NO ASFALTO, um dos clássicos de Nelson Rodrigues estreia neste fim de semana em Recife. O espetáculo acontece no Teatro de Santa Izabel, neste sábado às 20:30 hs e domingo às 19 hs, sob a direção de Cláudio Lira, tendo no elenco: Arthur Canavarro, Andrêzza Alves, Eduardo Japiassu, Ivo Barreto, Pascoal Filizola, Sandra Rino, Daniela Travassos e Lano de Lins, com Produção de renata Phaelante e Andrêzza Alves.
O texto conta a reviravolta que acontece na vida do jovem Arandir, que socorre um desconhecido atropelado e, atendendo um pedido deste à beira da morte, dá-lhe um beijo na boca. Por ser casado, o caso ganha espaço na imprensa, sendo explorado com intensa crueldade.
OLIVIER E LILI DEIXAM SAUDADE
OLIVIER E LILI - UMA HISTÓRIA DE AMOR EM 900 FRASES, excelente espetáculo vai deixar saudade no público recifense. Com ótima direção de Rodrigo Dourado, OLIVIER E LILI tem LEIDSON FERRAZ e FÁTIMA PONTES no elenco, agradando ao público que prestigiou a temporada no Teatro Hermilo Borba Filho, em Recife.
O texto conta a história verídica da inusitada amizade entre Elizabeth Mazev e Olivier Py, hoje, dois aclamados artistas do teatro francês. A montagem é um exercício de interação entre elenco e público.
AMANDA FLORENCE - A REVELAÇÃO GOSPEL
O universo gospel mostra ao Brasil um de seus maiores valores, uma das grandes revelações da música, AMANDA FLORENCE. Cantora, compositora, AMANDA conquista pela beleza e maciez de sua voz, o que concorre para que as mensagens das músicas que compõe e canta alcancem seus objetivos de forma mais rápida e eficaz.
Concorrendo ao prêmio Promessas, AMANDA FLORENCE aparece como forte concorrente ao título. Ela é uma espécie de Paula Fernandes Gospel, tanto na qualidade da voz e do repertório, quanto na simpatia e na interação com o público.
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