UM POEMA DE ALBERTO DA CUNHA MELO
NOBREZAS
Alberto da Cunha Melo
Vista-se de jambo,
a cor irmã
do sangue velho,
e das frutas
caindo abandonadas
no lamaçal
da delícia degradada,
porque esse traje
de machucada mortalha
tem a cor da vida
que vamos, juntos,
ressuscitar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário