quarta-feira, 11 de agosto de 2010

UM POEMA DE ALBERTO DA CUNHA MELO



NOBREZAS
Alberto da Cunha Melo

Vista-se de jambo,
a cor irmã
do sangue velho,
e das frutas
caindo abandonadas
no lamaçal
da delícia degradada,
porque esse traje
de machucada mortalha
tem a cor da vida
que vamos, juntos,
ressuscitar.

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