Alberto da Cunha MeloOUTROS canaviais, entre dois rios
cercaram o poeta de treze anos
após sobrevoar os céus vazios
de um verão de Vivaldis e sopranos.
Era Jaboatão, em verdes cios,
a ansiar numa voz a dos profanos
e a dos beatos, com seus calafrios,
a carne intumescida sob os panos.
Toda essa voz chegou, voz de menino,
mas a falar por todas as cidades,
onde a Fé briga feio com o Destino;
veste palavras: céus, saudades...
leves para o suor de sol a pino,
e boas, para todas as idades.
Obrigada, Antonino, por pontuar a poesia de ALBERTO em suas páginas.
ResponderExcluirRicocheteei para o Tributo ao poeta nas Trilhas Literárias: http://blog.trilhasliterarias.com/
Atenciosamente,
Cláudia Cordeiro