terça-feira, 14 de setembro de 2010

NA ESCURIDÃO DA NOITE


Theo Silva

Trevas...
Um silêncio profundo.
Nada ouço.

Depois...
uma pequena réstea de luz
e o rosto pálido de um moço...

Uma janela abre-se e
um vulto de mulher aparece...

O idílio começa.

Juras de amor. Súplicas de um beijo.
Depois...
Silêncio...
Novamente trevas...

E nada mais vejo...

(1926)
*Theo Silva é um dos Patronos da Academia Cabense de Letras.

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