Theo Silva
Trevas...
Um silêncio profundo.
Nada ouço.
Depois...
uma pequena réstea de luz
e o rosto pálido de um moço...
Uma janela abre-se e
um vulto de mulher aparece...
O idílio começa.
Juras de amor. Súplicas de um beijo.
Depois...
Silêncio...
Novamente trevas...
E nada mais vejo...
(1926)
*Theo Silva é um dos Patronos da Academia Cabense de Letras.
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