Malungo
Mãos analfabetas folheiam cordéis digitais.
Paralíticos binários dançam cirandas ancestrais.
Os alto-falantes vomitam os sons dos sintéticos
baiões.
Um bando alienando o povo com seus forrós
charlatões.
Neurônios, fios e tomadas.
Circuitos e impulsos nos pés
Dançando um maracatu elétrico.
Das mãos saem faíscas;
Palmas pro coco de roda!
Um pensamento plugado na eletrosfera
E um cérebro iluminando quarteirões.
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