quinta-feira, 15 de abril de 2010

GALPÃO DAS ARTES É CINE MAIS CULTURA AGORA



A partir de agora, o Pontinho de Cultura Galpão das Artes em Limoeiro recebe um reforço para as ações vinculadas a área do audiovisual, comenta entusiasmado Fábio André presidente da instituição cultural no município. O referido Pontinho de Cultura faz parte do grupo de 46 entidades que se tornaram pontos de exibição de filmes, com o aval do Ministério da Cultura, através da ação Cine Mais Cultura. Realizado em parceria com o governo do estado, o resultado foi anunciado dia 12 de abril, em cerimônia no Cine São Luiz. Os aprovados receberão kit com câmera, projetor, telão, DVD, rack e um pacote de cento e cinquenta filmes selecionados pela Programadora Brasil, além de oficinas de capacitação organizadas pela Fundarpe e Ministério da Cultura. O objetivo é formar uma rede nacional de exibição alternativa. Com a nova leva, somente Pernambuco contará com 87 pontos. Até o fim do ano, a meta é atingir 2.200 em todo o Brasil.

Assim sendo, Pernambuco agora passa a contar com 46 novos projetos – dentre esses o Pontinho de Cultura Galpão das Artes, em Limoeiro - contemplados no edital estadual do Cine Mais Cultura, realizado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC). Os novos cines atuarão em nove das 12 regiões de desenvolvimento do Estado. Dos projetos aprovados, 14 foram apresentados por pontos de cultura e passam a integrar as ações desenvolvidas pelos grupos culturais locais. Foram aprovados projetos na Região Metropolitana do Recife (17), na Zona da Mata Norte (7), no Agreste (9) e no Sertão do Moxotó (13).

O Cine Mais Cultura tem como objetivo fomentar a criação de locais de exibição de filmes em municípios que não têm muito acesso à produção audiovisual brasileira. Os cines aprovados receberão a aparelhagem necessária e oficinas de capacitação que visam construir uma rede de formação de plateia em todo o País. As ações também vão contar com o apoio do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e da Federação Pernambucana de Cineclubes. Todos os aprovados no edital recebem equipamentos para exibição, kit de filmes da Programadora Brasil e oficina de capacitação para realizar sessões de cinema semanais. A capacitação, realizada pelo MinC, contemplará dois representantes de cada projeto selecionado, em data ainda a ser definida, conclui Fábio André, responsável pelo espaço cultural Galpão das Artes.

terça-feira, 13 de abril de 2010

CONCURSOS LITERÁRIOS


Municípios vizinhos, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes anunciam concursos literários. Jaboatão realiza um Concurso de Redação para estudantes e servidores públicos municipais, com o tema que versa sobre a igualdade entre homns e mulheres.
No Cabo de Santo Agostinho, como parte do Festival da Juventude, acontecerá concurso de poesias entre jovens estudantes do município. Neste caso, a Comissão julgadora dos trabalhos será formada por membros da Academia Cabense de Letras, atendendo convite da Secretaria de Cultura. O tema será sobre Joaquim Nabuco, que o mundo comemora o centenário de morte.

A NOVA FLIPORTO


A FLIPORTO 2010 muda de enreço e não mais acontecrá em Porto de Galinhas, mas, em Olinda, a Marim dos Caetés. A informação nos foi passada pelo Instituto Maximiano Campos, responsável pela realização do mais importante evento literário de Pernambuco. A Fliporto acontecerá de 12 a 15 de Novembro, sob a coordenação geral de Antonio Campos e Mário Hélio como coordenador de Programação Literária. Mário Hélio é membro da Academia Cabense de Letras.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

TEMPO ÁCIDO



Malungo


No Bairro dos Coelhos,
Becos e vielas
Trafegam dentro de mim.
E me embrenho pela Rua da Glória:
Meio torto, meio saudoso
Do que nunca vivi.

A Cilpe em frangalhos:
Escombros, ruínas,
Ferros retorcidos, desemprego
E o “leite” derramado;
Escorrendo pelo Capibaribe.

Nas margens do rio,
Palafitas à margem de tudo:
Fome e miséria.

As lágrimas azuis das crianças
Enferrujando a velha “Ponte de Ferro”.

SINAL VERMELHO


Vinicius Viana

O menino branco que vendia balas no sinal
Ficou moreno
O menino moreno que era branco que vendia
Balas no sinal ficou negro
O menino negro que era branco que ficou
Moreno, que vendia balas no sinal,
Levou uma bala.

AOS QUE CUIDAM DE BANDEIRAS



Marcelo Mário Melo


Há aqueles que levantam uma bandeira
e prosseguem.
Aqueles que afrouxam as mãos
e abandonam as bandeiras no caminho.
Aqueles que rasgam queimam
renegam bandeiras e se recolhem.

Aqueles que se bandeiam
e passam a defender
bandeiras contrárias.
Aqueles que refletem
e escolhem bandeiras melhores.
Aqueles que encerram as bandeiras
em gavetas vitrines e altares.
Aqueles que colocam as bandeiras à venda.

É triste ver bandeiras abandonadas
vendidas ou sacralizadas no céu distante.
As bandeiras não são entidades
para comércio adoração e arquivo

Expostas ao vento e ao tempo
as bandeiras são coisas simples da vida
exigem cuidado:
como uma casa
uma roupa
um filho
uma flor.

sábado, 10 de abril de 2010

AOS QUE PENSAM QUE O PODER É ETERNO


APESAR DE VOCÊ
Chico Buarque


Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal

QUARENTA ANOS SEM OS BEATLES


o
10 DE ABRIL - Há quarenta anos o mundo PERDIA os BEATLES, a banda inglesa que revolucionou a música jovem e influencia toda uma geração, no mundo todo. Os quatro cabeludos de Liverpool mostraram, durante sete anos, uma música de qualidade e comprometida com o sonho de um mundo melhor.
THE BEATLES pregou um mundo de paz e de amor entre os povos e entre as pessoas, cantou o amor e levou os jovens do mundo todo a dançar uma dança nova e a se vestir e tentar viver de uma forma não convencional aos padrões da época.

UMA NOITE BRILHANTE



Brilhante, é o que se pode dizer do evento promovido pela Academia Cabense de Letras, ontem, 9 de abril, na Câmara de Vereadores. Com o Plenário totalmente tomado por estudantes, professores, artistas e cidadão comuns, a homenagem a Joaquim Nabuco fluiu naturalmente e com o brilho que o homenageado merece. A apresentação do poema ESCRAVOS, de Joaquim Nabuco, pelo ator e poeta Adonis Diordigues, deu início à programação da noite, que teve ainda uma bela apresentação do Grupo de Capoeira Volta que o Mundo dá, apresentando o Maculelê ao som dos atabaques, que deram ao ambiente uma sonoridade afro-brasileira.
A Fundação Joaquim Nabuco foi representada oficialmente pelo dr. Humberto França, profundo pesquisador sobre a vida e obra de Joaquim Nabuco. Suas intervenções foram valiosas para a platéia.
Os que foram à Câmara tiveram a oportunidade de participar do lançamento do Livro Os Escravos, de Antonino Oliveira Júnior, membro da Academia.
O ponto alto do evento aconteceu com a palestra do Jornalista, escritor, poeta, doutor em História, Diretor da Editora Massangana e membro da Academia Caense de Letras, MÁRIO HÉLIO. Foi o ápice. O tema "Cem anos com e sem Joaquim Nabuco", foi abordado e trocado "em miúdos" de forma brilhante pelo palestrante. Um show de bola, como se diz.
No final, foi aberto um debate entre o público, o palestrante e o representante da FUNDAJ.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

ACADEMIA CABENSE DE LETRAS



A ACADEMIA CABENSE DE LETRAS HOMENAGEIA JOAQUIM NABUCO, UM DE SEUS PATRONOS, COM A PALESTRA DO JORNALISTA, ESCRITOR E MEMBRO DA ACADEMIA CABENSE DE LETRAS, MÁRIO HÉLIO.
Tema: 100 ANOS COM E SEM JOAQUIM NABUCO

OS ESCRAVOS



Quem for à palestra do Jornalista Mário Hélio em homenagem a Joaquim Nabuco, vai receber um exemplar da publicação OS ESCRAVOS - Um Poema para ser Encenado, de autoria de Antonino Oliveira Júnior. Nesta Sexta, 19 horas, Câmara de Vereadores.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ARROGÂNCIA


Tenório Telles


Os fracos e ignorantes dissimulam a própria fragilidade e ausência de esclarecimento pelo uso da presunção e da arrogância. Quando não, extrapolam do poder de que estão investidos para impor suas vontades e interesses. A empáfia e a grosseria tornaram-se tão comuns que são encaradas socialmente como sinais de força e autoridade. Esse tipo de conduta contaminou as relações entre os indivíduos. Neste tempo de inversão de valores, civilidade e tolerância são virtudes banidas do convívio social.

Incomodou-me uma cena que testemunhei esses dias: num encontro com algumas autoridades e convidados, em meio ao diálogo surgiu uma divergência de ponto de vista entre o representante de um órgão público e seu superior. Para surpresa dos presentes, o funcionário foi desautorizado publicamente e instado a se calar. Nervoso e constrangido pediu desculpas a seu chefe. O mal-estar era evidente. Humilhado, retratou-se, quando deveria ter sido o contrário. Assistimos diariamente a exemplos como este de incivilidade e falta de cortesia e respeito pelo outro. O pior é que as pessoas que, normalmente, agem assim não são nenhum exemplo de correção.

Pus-me a refletir sobre o porquê de pessoas agirem dessa maneira: se seria ausência de formação, de valores morais, autodefesa! A explicação mais convincente, encontrei nos argumentos do escritor Eder Siegel: “A arrogância sempre é o véu que está na iminência de ser despido para efetivamente mostrar a ignorância tal como é: nua, crua e feia de doer”. De fato, atitudes assim são sintomáticas desse mal que assola o nosso tempo: soberba, grosseria e o uso da força como solução para as divergências e conflitos. O pior de tudo isso é que a arrogância é apenas um dos passos do caminho que leva à violência, à brutalidade e à destruição dos outros. As palavras do sábio romano Plínio, o velho, são mais que esclarecedoras: “Pasma ver até onde pode chegar a arrogância do coração humano estimulada pelo menor êxito”.

Acredito ser a arrogância uma das conseqüências da falta de sabedoria. Um espírito esclarecido e nobre é incapaz de fazer uso desses expedientes para convencer ou dissuadir os outros dos seus argumentos. Até porque tem consciência das suas fragilidades e de seus limites. Os seres humanos elevados usam a força da argumentação e do convencimento para fazer valer suas idéias e princípios. Em nossos dias, raros são os líderes políticos que agem com serenidade e sabedoria. Tampouco com honestidade. Aliás, a arrogância é o instrumento que usam para intimidar e, assim, acobertarem seus atos e aquilo que realmente são.

A soberba é uma doença. Causa sofrimento a quem é atingido pelo seu veneno. As conseqüências, entretanto, desse mal atingem principalmente o seu portador. O arrogante é a maior vítima da arrogância: torna-se indiferente à dor que causa e, por acreditar está certo, não reflete sobre seus atos. Pelo contrário, compraz-se com a sua dureza. O arrogante torna-se um ser enfermo, descontrolado e megalomaníaco. Por se achar superior e melhor que os outros, acredita que todos devem aceitar suas grosserias. O destino desse tipo humano é a solidão e a loucura. É preciso ter cuidado com ele, pois impõe-se destruindo a autoestima alheia. O poder que detém é aparente, esgota-se na força momentânea que possui e não na sua autoridade. Como ensina a sabedoria judaica: “A arrogância é o reino – sem a coroa”.



quarta-feira, 7 de abril de 2010

FERNANDO PESSOA



Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)

ACADEMIA CABENSE DE LETRAS



Palestra do Jornalista Mário Hélio, membro da Academia Cabense de Letras

Tema: 100 anos com e sem Joaquim Nabuco

9 de abril de 2010 - às 19 horas
Câmara de Vereadores do Cabo de Santo Agostinho

Realização: ACADEMIA CABENSE DE LETRAS

OS ESCRAVOS


Quem for à Câmara de Vereadores na sexta-feira, dia 9 de abril, além de assistir a Palestra do jornlista Mário Hélio, vai ter oportunidade de adquirir mais uma obra de Antonino Oliveira Júnior: OS ESCRAVOS - Um poema para ser encenado, escrito em 1971, levado aos palcos amadores da época, foi proibida sua apresentação pelo Departamento de Censura Federal. O evento acontece às 19 horas.

terça-feira, 6 de abril de 2010

GERAÇÃO 65



JOMARD MUNIZ DE BRITO

LABORATÓRIO DE SENSIBILIDADE

entre o fruto e o dente
qual o lugar do inconsciente?
mais vale uma banana no inciso
que duas maçãs no paraíso.
entre o prazer e o dever
como a libido satisfazer?
mais vale uma fruta na mão
que três desejos em não.
entre memória e esquecimento
qual o mais gozar do sofrimento?
entre razão e com-paixão
existe o devir-povo-da-nação.

A LUA LUTA POR LULA (OU NÃO?)

a lua não é menos
materialista
do que a luta.
a luta de classes
não é mais dialética
do que a luta dos corpos.
a lua luta no céu da boca
beija o estudante
e mija o operário
ou pelo contrário
beija o sindicalista
e mija no universitário.
a lua luta por lula
assim como lula
mija e beija na lua
............................................
não me engane
nem se engane
nem toda lua luta por lula
mas todo sol arde sem terra.

GERAÇÃO 65


CLÁUDIO AGUIAR


SONHO SOLAR


A Miguel Elías Sánchez Sánchez


Eu não conheço o sol,
clarão que humilha e me faz manso.
Só o conheço na sombra
que também mata e inocenta.


No lago interior, alma afogada,
afundei a matéria abismal do choro,
facho imenso entre o dia e a noite.
Oh, escuridão eterna,
quando serei raio
partindo do útero da terra?


Eu não conheço a luz temporal
que anda por sendeiros,
buscando as pisadas das estrelas,
gerando um som que me emudece.


Ainda que o meu tamanho se agigante,
não vejo nada além do infinito.
Talvez me ensine mais o sonho
que me alimenta e logo me destrói:
rotor preciso da imensidão,
refrão nefasto da pequenez humana.

IMPROVISO A TRACEMA-ALENCAR

Iracemar - viver bem deslumbrado,
rindo na praia que Deus nos criou
além da inocência e do bom pecado,
com fogo, sal e sol devorador,


e todos votos do carnal amor.
Mercadoria fazes tuas mágoas,
América! Alencar te recriou,
além-mar, mar-além daquelas águas,


luzes banhadas pelo sol dos dias,
egressas de contados movimentos,
nascentes das canções de nossa gente,


cantadas em desoras maresias:
areal-pó, levado pelos ventos,
romance-aurora, madrigal silente.

quarta-feira, 31 de março de 2010

RENASCER



Douglas Menezes*

É bom lembrar: Páscoa é renascer. Buscar na vida uma manhã onde o sol não se ponha nunca. No amanhecer os pássaros cantam todos os dias, mas o canto parece inédito, não repetido, sempre novo. Nos versos do poeta nordestino, a manutenção da chama que é a vida, essa celebração que faz o milagre acontecer quando menos esperamos, aliviando o fardo da existência sofrida e desesperançada. Nascer de novo é nascer duas vezes ou mais. Disse o poeta: ”O entardecer é bonito; mas belo mesmo é o amanhecer, pois coisas novas podem acontecer”

Esse é o momento. Não o do paraíso consumista, da obrigação do peixe e do ovo de páscoa. Nem das solenidades coletivas dos templos repletos, muitas vezes mecânicas, superficiais até, rotineiras, para marcar uma data apenas. Mas o momento individual, reflexivo, onde você estará somente com você. Ao mesmo tempo sozinho e pensando nos outros. A busca da luz em meio às trevas. A cura da embriaguez do vinho amargo do orgulho, da soberba, da opressão, do egoísmo que embota os sentimentos bons. Renasçamos para, mesmo com os defeitos que levaremos até à morte, sejamos um pouco melhores.

Na visão pós-moderna, a Páscoa tornou-se um grande feriado turístico, onde a Paixão transformou-se em algo rentável, fonte de riqueza para empresários e divertimento para pessoas em busca de lazer.

Então, o espírito do nascer de novo deveria ser retomado, no sentido de entendermos bem o sacrifício DELE.

É preciso um renascimento da consciência, alcançando todos os ângulos da vida, notadamente aquele que trata das injustiças, das condições existenciais degradantes de grande parte da humanidade: os desprovidos de tudo. As eternas vítimas de uma ordem desumana e hipócrita.

Comamos o peixe e o chocolate, bebamos do vinho, sem, no entanto, esquecermos daqueles que nada disso possuem

*Douglas Menezes é membro da Academia Cabense de Letras

terça-feira, 30 de março de 2010

"PRISÕES" INOVA NA MOCASPE

A segunda-feira e segundo dia da Mostra competitiva, toruxe algo que inovou na MOCASPE. "PRISÕES", de Alesson David, prendeu a atenção do público, emocionou a todos e mostrou alguns aspectos bem interessantes: Um espetáculo que fugiu do ritmo comum da MOcaspe, alternando teatro e dança; Um elenco concentrado no trabalho, disciplinado no tocante à movimentação de palco e marcações de direção; e, finalmente, uma direção segura, que mostrou conhecimento e domínio sobre o grupo e que subiu no palco com uma proposta claramente definida.

Considero a MOcaspe um enorme laboratório e 2010 já nos revela uma grata surpresa, a Cia. Fêniz de Dança e Teatro, que brindou o público com um espetáculo de qualidade indiscutível, levando-se em consideração, claro, que se trata de um grupo amador, que ainda tem uma estrada pela frente e muitos degraus a subir na carreira que abraçaram.

As outras duas apresentações da noite seguiram o ritmo costumeiro da Mocaspe, com algum destaque para o Auto da Camisinha, pelo Grupo Ação, que divertiu o público com tiradas engraçadas sobre a necessidade de uso da camisinha, inclusive uma demonstração no palco, utilizando um pênis de silicone. É um espetáculo usado pela Secretaria Municipal de Saúde em campanhas comunitárias.



Outro assunto importante é em relação à presença de crianças em espetáculos adultos. Não adianta a coordenação do evento pedir a compreensão dos pais. Até porque, muitas vezes os pais nem sabem que espetáculo vai ser mostrado. Cabe sim, à coordenação, não permitir a entrada das crianças nos espetáculos noturnos. Nenhuma criança deveria ter acesso à mostra nos horários da noite. Apelar para a consciência dos pais é querer demais num sociedade em que falta consciência para um monte de coisas. E observar a faixa etária não é censurar espetáculos, mas, contribuir na formação das próprias crianças.

segunda-feira, 29 de março de 2010

MOCASPE COMEÇA A TODO VAPOR


Evânia Copino (na foto com Antonino)a homenageada da Mocaspe 2010. A foto é de Wedson Gomes.


A XV MOCASPE começou a todo vapor, com um bom espetáculo de abertura, no sábado, 27. O Manual Prático da Felicidade, de Luiz Navarro e direção cênica de Williams Santanna, agradou ao público que compareceu ao Barreto Júnior. Um espetáculo que misturou o drama de um casal que procurava suprir a solidão do "não ter filhos" através da criação de um mundo de fantasia e de compensações psicológicas. Um drama sério mostrado com uma mistura bem dosada de humor. Destaque para a grande atuação do ator Alce.

No domingo, o destaque ficou por conta da primeira skete da noite, AS MENTIROSAS OCAS, de Luiz Navarro, que também assinou a direção cênica. A atriz Belle saiu-se bem, segura, com boa presença de palco, apesar de demonstrar excessiva preocupação em mostrar uma personagem embriagada, o que, de certa forma, levou ao estereótipo. Mas foi uma boa atuação da atriz. Na direção, Luiz Navarro demonstrou, mais uma vez, a sua competência e poder de criação, mostrando um final surpreendente, no mais legítimo estilo "joga merda na Geni". Excelente.

Um outro espetáculo interessante foi "O Casamento de Mateus e Catirina", porém, sem nada de novo, apenas seguindo o ritmo de outras MOcaspes.

A MOCASPE 2010 homenageia a primeira dama do teatro cabense e uma das melhores atrizes de Pernambuco, EVÂNIA COPINO. Quando ela está no palco, existe a certeza de uma grande atuação, sempre. O Movimento Teatral do Cabo de Santo Agostinho faz justiça a essa grande atriz, ao prestar a homenagem, deddicando-a os espetáculos da XV MOCASPE.

sábado, 27 de março de 2010

BRAVO! COMEÇA A MOCASPE!


A atriz Evânia Copino (ao centro) é a homenageada

XV Mocaspe – Mostra Cabense de Sketes e Poesias Encenadas
Homenagem a Evania Copino
27 de Março a 04 de Abril de 2010.



Sábado 27/03/2010.

20:00 h. – Abertura.

20:30 h. – Espetáculo convidado: Manual Prático de Felicidade
Texto de Luiz de Lima Navarro. Direção: Williams Sant’anna
Teodora Lins e Silva Companhia de Teatro

Domingo 28/03/2010.

19:00 h. – Abertura.

19:30 h. – 1.ª skete: As Mentirosas Ocas
Texto e direção de: Luiz de Lima Navarro - Trupe Cara & Coragem

20:20 h. – 2.ª skete: O Casamento de Mateus e Catirina
Texto de: Sonia Christnak. Direção: Rafael Dynarck - GTAZP

21:10 h. – 3.ª skete: A Princesa do Sertão e o Boi Encantado
Texto e direção de: Evaldo Ferreira (Arariba) – Cia. Teatral Barreto Júnior

21:50 h. – Debate.

Segunda 29/03/2010.

19:00 h. – Abertura.

19:30 h. – 1.ª skete: Brigas
Texto de: Christian Gurtner. Direção: Gago Santos - Os de Mais da Conta

20:20 h. – 2.ª skete: Prisões
Texto e direção de: Alesson David – Cia. Fênix de Dança e Teatro

21:10 h. – 3.ª skete: O Auto da Camisinha
Texto de: José Mapurunga. Direção: Beto Vieira – Grupo Teatro Ação

21:50 h. – Debate.


Terça 30/03/2010.

19:00 h. – Abertura.

19:30 h. – 1.ª skete: A Profecia dos 300 anos
Texto de: Gilson Lopes. Direção: Gago Santos - Os de Mais da Conta

20:20 h. – 2.ª skete: Mundos
Texto e direção de: Gleydson Góes – Arte em Cena

21:10 h. – 3.ª skete: Cena de Sangue num Bar - Texto de: Ricardo Hofstette.
Direção: Wedson Gomes – Trupe Ousados e Abusados

21:50 h. – Debate.


Quarta 31/03/2010.

19:00 h. – Abertura.

19:30 h. – 1.ª skete: Quando o Amor vem ao Coração
Texto e direção de: Rafael Dynarck - GTAZP

20:20 h. – 2.ª skete: O Nordestino
Texto e direção de: Gilson Lopes – Os de Mais da Conta

21:10 h. – 3.ª skete: Desejos
Texto e direção de: Thierry Fernandes – Cia. Teatral Sobre o Palco

21:50 h. – 4.ª skete: Os Seminaristas
Texto de: Flávio Alves. Direção: Lugg Alves – Consuarte

22:30 h. – Debate.


Quinta 01/04/2010.

19:00 h. – Abertura.

19:30 h. – 1.ª skete: Presos Aqui !
Texto de: Conias Caetano. Direção: Ananda Swamy – Malemolência

20:20 h. – 2.ª skete: Descontrolados
Texto e direção de: Thierry Fernandes – Cia. Teatral Sobre o Palco

21:10 h. – 3.ª skete: O Último Regresso
Texto e direção de: Luiz de Lima Navarro - Trupe Cara & Coragem

21:50 h. – Debate.


Sexta Mostra Infantil 02/04/2010.

14:30 h. – Abertura.

15:00 h. – 1.ª skete: Avoar - Texto de: Vladimir Capella.
Direção: Luiz de Lima Navarro – Oficina de Iniciação Teatral

15:40 h. – 2.ª skete: Espetáculo convidado: O Drama dos Animais
Texto de: Luiz de Lima Navarro. Adaptação do texto e direção: Evania Copino.
Grupo Matraca de Teatro

16:20 h. – 3.ª skete: Os Olhos da Cobra - Texto de: Roberto Villani.
Adaptação de: Hoton Esteves. Direção: Ana Emilia e Hoton Esteves
Cia. Teatral Trevo Pernambucano

17:00 h. – Debate.

Sexta 02/04/2010.

19:00 h. – Abertura.

19:30 h. – 1.ª skete: Claro - Texto de: David Ives.
Direção: Bianca Azeredo e Wêlson Amaral - Produção Independente

20:20 h. – 2.ª skete: Os Dois Cumpadi
Texto e direção de: Rafael Dynarck – Cia. Teatral Arte Cultural

21:10 h. – 3.ª skete: Mona Lisa “Marcas de uma tortura”
Texto de: André Garrel. Direção: Lugg Alves – Produção Independente

21:50 h. – Debate.


Sábado 03/04/2010.

19:00 h. – Abertura.

19:30 h. – 1.ª skete: Entre a Porta e a Esquina
Texto e direção de: Luiz de Lima Navarro - Trupe Cara & Coragem

20:20 h. – 2.ª skete: Noites Ciganas
Texto e direção de: Marcelo Rhwushansky – Cia. Teatral Minutos de Arte

21:10 h. – 3.ª skete: Tibéria - Texto de: Flávio Alves.
Direção: Wedson Gomes – Trupe Ousados e Abusados

21:50 h. – Debate.




Domingo 04/04/2010.

19:00 h. – Abertura.

19:30 h. – Skete: Vencedora do Júri Popular:

20:10 h. – As Mais Mais.

20:40 h. – Homenagem.

21:00 h. – Entrega de troféus.

22:00 h. – Encerramento.

quinta-feira, 25 de março de 2010

CANÇÃO PRA NINGUÉM OUVIR


DOUGLAS MENEZES*

Meus filhos não lerão esta crônica. Minha mulher não lerá esta crônica, muito menos meus irmãos e amigos. Porque ela é uma canção que não interessa a ninguém ouvir. Traz apenas esse silêncio que não diz nada, e me diz tudo. Desprovida de vida sonora, despoetizada da poesia ruidosa de agora. É só um canto de quem talvez não tenha mais nada a dizer. Ela encerra esse ciclo que preenche o ex-branco dessa página. Letras mortas, onde nem o dono se anima em vivificar. Tem inspiração. Tem sim. Na música de Chico Buarque, que “Chora notas pra ninguém ouvir”. Mas a melodia e o poema do artista é para alguém. Estes escritos, ao contrário, escondem o sentimento, é tímido, traz a manha dos que não querem se mostrar. Final de livro, uma estrada cujo destino é uma reticência ou um ponto sem saída. Nem sequer a dignidade do beco, mas a incerteza dos descaminhados. Um fechar de volume, um não abrir nunca mais. Cortina arriada, portão cerrado. Voz muda. Círculo vazio. Medo medonho de que alguém queira ouvir. Preciso, então, preencher o resto do papel. Concluir a canção. A música que não diz nada. A música tão inaudível que não possui cantor.
MARÇO DE 2010.

"LUA CHEIA

Chico Buarque De Holanda

Ninguém vai chegar do mar
nem vai me levar daqui
nem vai calar minha viola que desconsola,
chora notas pra ninguém ouvir
Minha voz ficou na espreita, na espera,
quisera abrir meu peito, cantar feliz
Preparei para você uma lua cheia
e você não veio, e você não quis
Meu violão ficou tão triste, pudera,
quem dera abrir janelas, fazer serão".

*Douglas Menezes é membro da Academia Cabense de Letras

PAIXÃO DE CRISTO DE RECIFE


Ator José Pimentel foto: Robson Ferreira

Se puder, vá conferir este exemplo de fé e amor ao teatro:
PAIXÃO DE CRISTO DO RECIFE
em dois momentos


* Avant-Première (com algumas cenas do espetáculo), no próximo DOMINGO, 28 de março, às 20h, no Clube Português do Recife. ENTRADA FRANCA.

* Temporada oficial no MARCO ZERO, de 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL (quarta a domingo), às 20h. ENTRADA FRANCA.

Em companhia de Grande Elenco, José Pimentel celebra 33 anos ininterruptos no papel de Jesus Cristo, um recorde mundial!

TEATRO É AO VIVO. VÁ VER!

Informações: 3222 0025 / 9292 1316 (Leidson Ferraz).

quarta-feira, 24 de março de 2010

UM POEMA DE CELINA DE HOLANDA


A PEDRA
Celina de Holanda


Nesta mesa
o povo está sentado.
Não divaga.

Tudo o de que necessita
é perto e urgente.

Frio e direto, toma
a pedra que sou e quebra.
Vai construir o mundo.

DAVI



Por DOUGLAS MENEZES*

Foi embora o professor Davi. Se céu existir, com certeza ele estará lá. Menos pelos defeitos, que foram muitos por ser humano, mas pelo exemplo de humanidade e compromisso com a Educação. Isto num tempo em que a escola pública não ostentava a marca da violência que hoje ostenta e nem possuía a qualidade duvidosa dos dias atuais. Nos orgulhávamos de sermos alunos do Epitácio Pessoa, um educandário que não devia nada a nenhum colégio da região, com uma equipe de professores gabaritados e de alunos que ali estavam buscando objetivos na vida. Tanto isso é verdade que grande parte do seu corpo discente tornou-se pessoas com profissões definidas, pais de família, alguns com destaque na vida política e social do Cabo.

Professor Davi era elemento de destaque do corpo docente. Fui seu aluno no final da década de sessenta e início da de setenta, e impressionava-me, além do conteúdo das aulas, seu domínio ao ministrar o Português, a postura crítica em relação às injustiças sociais. Em plena ditadura militar, numa escola pública, muitas vezes cercada de dedos duros, ele ousava criticar o poder, mostrando, sobretudo, uma face política extremamente humana, e já demonstrando necessidade de mudança e de mais justiça social no Brasil.O mestre Davi, sem radicalismo, abriu os olhos do menino para um amadurecimento com consciência política. Pôs no quase adolescente o sonho de ver um mundo mais igual, onde a liberdade não fosse cerceada como era no Brasil de então.

Lembro, certa vez, de uma aula inesquecível. Quando, exaltado, bradou contra a fome do brasileiro,nas cidades e nos campos e a paupérrima condição física da criança brasileira, principalmente a da área rural, pálida, corroída pelos vermes e sem condições de aprender como deveria. E isto sendo feito depois da leitura e análise de um texto de Castro Alves sobre a escravidão. Uma analogia perfeita entre a miséria da população e os escravos do século dezenove e alvo da obra do escritor baiano.Um gigante, meu professor de Português Davi. A sensibilidade social transmitida e que até hoje carrego.

Foi embora o professor Davi. Parece-me que poucas homenagens recebeu, em vida, da cidade que ele escolheu para exercer seu sacerdócio. Maranhense de nascimento, foi aqui na cidade de Santo Agostinho, no entanto, onde o mestre atingiu sua plenitude profissional. E posso dizer, de novo, como venho dizendo, a gente vai ficando mais pobre, com perdas como esta, embora sejamos cada vez mais ricos em termos materiais. Que se guarde a lembrança dessa figura exemplo dentro e fora da sala de aula. Que se guarde nessa história tão esquecida, a imagem desse gigante da educação cabense. Esse gigante chamado Davi.

*DOUGLAS MENEZES é professor, escritor e membro da Academia Cabense de Letras – Cabo de Santo Agostinho/PE

terça-feira, 23 de março de 2010

LUZ DAS ACÁCIAS



Por Frederico Menezes

Ela age no silêncio das horas. Sua ação eficaz gera benefícios amplos em muitas áreas da experiência humana. Quase sempre não se sabe quem deu origem àquela benfeitoria e sua autora, em geral, não se interessa em apresentar-se como tal. Refiro - me à maçonaria, instituição fraternal que vara os séculos mexendo no imaginário popular, quase sempre de maneira profundamente equivocada.

Não sou maçon. Tenho, no entanto, muitos amigos que pertencem aos seus quadros, além de sempre, sempre, ser honrado com convites para proferir palestras em seus eventos. Encanta- me a filosofia que move seus esforços. Quantos ideais não receberam o apoio das acácias, com seu brilho suave e operante e o quanto a história da liberdade humana não deve à inspiração elevada de seu "coração" nobre...!

São vidas que se recuperaram no anonimato da presença previdente desses operários de Deus. Clichês, estereótipos, são lançados pelo preconceito em expressões pejorativas, no entanto, quanto bem, em nome do Grande Arquiteto do Universo, do Geômetra Divino, do Matemático Perfeito ela, a Maçonaria, não vem prodigalizando no sagrado mister de dar dignidade à vida, elevando a civilização?

Olho o brilho das acácias e lembro dos meus irmãos maçons. A felicidade dança no meu peito por saber que as ideias mais elevadas contam com as mãos e as mentes desses serviçais da luz. A luz que resplandece em nossos olhos ao fitar as acácias representam os espectros anônimos que se esgueiram pelos caminhos do mundo, cantando o amor e lutando para formatar um novo mundo, uma nova humanidade. Me emociona a solidariedade humilde de seus gestos e, de alguma forma, me parece que a magia dos mistérios dos templos sagrados se configura na atitude discreta do coração maçon. Debaixo da luz das acácias parece se agrupar os nobres elevados espíritos de ontem, inspirando os operários de hoje.

Minha reverência a este símbolo do Bem Universal, da alma de Salomão aos raios da Alvorada da Paz, guardiães da liberdade espiritual.

Frederico Menezes é Publicitário, Consultor de empresas, Diretor da Sociedade Espírita Casa do Caminho e Membro da Academia Cabense de Letras.

LANÇAMENTOS INTERPOÉTICA


As águas de março ainda não vieram e nem fecharam o verão, mas outras águas vieram desaguando em beleza nesta semana de lançamentos importantes na cidade.

Dia 25 de março, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Alexandre Ramos lança Um rio de gente – fruto de minucioso trabalho de pesquisa sobre o rio Capibaribe e suas populações ribeirinhas, desde a nascente até sua foz. Confira um texto de Cida Pedrosa sobre o livro

Também no mesmo dia e hora, mas no Gabinete Português de Leitura, o poeta Juareiz Correya lança o seu Americanto Amar América e Outros Poemas do Século 20, em comemoração aos seus 40 anos de poesia.

E na sexta 26, no Espaço Muda, Aymmar Rodriguéz lança o seu Baba de Moço. Quer saber mais sobre o rapaz e a sua baba? Clique aqui, leia a entrevista e conheça um dos mais interessantes personagens da literatura pernambucana.

E para finalizar, lembramos que no próximo dia 31, Alexandre Furtado nos convida para o lançamento de de ruas e in-tinerários, um olhar poético sobre o Recife, evocando lembranças desta cidade que continua a encantar residentes e forasteiros. A partir das 19h, na Livraria Cultura.

segunda-feira, 22 de março de 2010

AMERICANTO AMAR AMÉRICA



AMERICANTO AMAR AMÉRICA E OUTROS POEMAS DO SÉCULO 20
25 março 2010 - o dia inteiro
Local: Gabinete Português de Leitura de Pernambuco
Organizado por: Juareiz Correya


Lançamento do livro AMERICANTO AMAR AMÉRICA E OUTROS POEMAS DO SÉCULO 20, de Juareiz Correya, promovido pela Panamérica Nordestal Editora e Produções Culturais, do Recife.

Exposição de desenhos / quadrinhos de Roberto Portella, palestra e recital de poesia com a participação especial de Abimael Gomes, Fernanda Jardim, Fernando Chile, Jailson Marroquim, José Terra, Lara Miranda, Rogério Generoso e Valter Portela.

sexta-feira, 19 de março de 2010

AÇÃO CRISTÃ

GERAÇÃO 65



Sexta-feira é dia de homenagear a GERAÇÃO 65. E hoje é a vez do poeta JACI BEZERRA, um dos expoentes da literatura pernambucana. A Geração 65 mudou a cara da literatura em Pernambuco e influenciou o universo literário do nordeste.