MalungoNo Bairro dos Coelhos,
Becos e vielas
Trafegam dentro de mim.
E me embrenho pela Rua da Glória:
Meio torto, meio saudoso
Do que nunca vivi.
A Cilpe em frangalhos:
Escombros, ruínas,
Ferros retorcidos, desemprego
E o “leite” derramado;
Escorrendo pelo Capibaribe.
Nas margens do rio,
Palafitas à margem de tudo:
Fome e miséria.
As lágrimas azuis das crianças
Enferrujando a velha “Ponte de Ferro”.
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