
Antonino Oliveira Júnior
É na tristeza do poeta,
No seu coração que sangra,
Na solidão só sua,
Que a dor se aproveita
E, em forma de inspiração,
tira da garganta a sua voz
e o deixa falar apenas pelas mãos.
É o domínio imaterial,
Pelo qual,
A dor que feriu o poeta
Segue a sua sina insana
Vagando de coração em coração,
Perfurando almas
E iludindo a quem, um dia, como eu,
Viu na poesia
A cura do vazio sentimental.
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