O dia é “D”, a hora “H”:
Não precisamos mais do homem-bomba,
Tufão em Tio Sam e crack na esquina,
Tsunami, Japão, internet da menina,
Ser o Nobel da paz e matar um filho da outra,
Ser pobre jamais... Querer lavar a louça.
Enchentes no Rio e um paulista atrasado,
A fome é preta, o Papa beatificado.
O mundo parou para casar poder e anistia
Quem riu foi o Dalai e minha mãe lá na Bahia.
Ficou amarelo, negro, branco, pardo, ficou índio,
Restou um projetou que será bem vindo:
Vender a Amazônia e viver só e sorrindo,
Tomar um remédio para o dia ficar lindo.
Pensar em pré-sal se três contos é a gasolina,
Derrubar a Nasdaq para poder comprar coisas da China
Salvar um chileno e brindar com doses de uísque,
Calar o Fidel e trair o weekliks.
O dia é “D”, a hora “H”:
Não precisamos mais do homem-bomba
Que siga em paz o homem-bomba
- Que morra em paz o homem-bomba... Buuuum!
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