Cláudio Oliveira
(à minha irmã Jura, partícula do meu coração)
Jesus, quando veio ao mundo, sem vaidade
Unindo o bem ao amor e à perfeição
Recebeu em troca de sua bondade
A recompensa cruel de um não cristão.
Calmo, sereno e justo sem a maldade
Irmã do egoismo e da traição.
O Cristo-Rei entre a torpe humanidade
Leu nas faces do homem a traição;
Ignorantes somos aqui na Terra,
Voltados a todo mal que nela encerra,
Encobrindo com um sorriso a hipocrisia.
Indiferente e alheio eu passo a vida,
Recordando a minha infância querida,
A saudade do tempo que sorria.
Acróstico feito em 12/09/1935, no Cabo
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