Antonino Oliveira Júnior
Quando procuro teu cheiro
viajo no mar da insensatez...
toques suaves,
murmúrios,
minha pele recebe a tua,
respiração ofegante...
de quem?
quem respira?
a alma em festa...
que alma?
de quem?
reclamas que não me achas
e eu não mais te vejo...
onde estou?
onde estás?
existes? existo?
respiro o teu ar para viver,
bato dentro de ti para que vivas...
não nos achamos...
porque não somos mais dois.
*Antonino Oliveira Júnior é da Academia Cabense de Letras
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