Antonino Oliveira Júnior
Canto, nesta manhã,
A vida que reabre os braços
E me acolhe
Como um renascer de amor.
Sem escuros, sem medos, sem dor,
Sinto as lágrimas felizes da liberdade
Rolarem na face,
E o pulsar de um grito novo
A saltar da garganta por impulso.
Um grito com o perfume das rosas,
A maciez das nuvens
E a força do vento.
Canto, nesta manhã,
O meu canto de hoje,
Suave e firme
Como o gorjeio do pássaro da manhã
Que reage à extinção imposta
E insiste em festejar a beleza
E tornar alegre e feliz
O mundo dos seus algozes.
*Antonino Oliveira Júnior é da Academia Cabense de Letras
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